Em partes, eu estava certo.
O grande erro do diretor Louis Leterrier é pensar que o visual do filme é apenas o que basta para o engrandecer. Sim, a parte estética do filme é impecável, quase como um poema parnasiano.
Mas todo o preciosismo de imagem não é acompanhado pelo roteiro. A história em si é ótima, mas o deselvolvimento aplicado no telão mesmo é sofrível.
Mais sofríveis ainda são as atuações. O elenco não tem química nenhuma. Sam Worthington (Perseu) é definitivamente melhor fazendo o personagem azul que o consagrou, pois as suas expressões nesse filme são mais do que forçadas. Liam Neeson (Zeus), que dá vida ao personagem que deveria ser o de mais presença, parece um bobalhão em cena. Na única tomada que Danny Huston aparece no filme, a imagem de imponente que Poseidon, o grande deus dos mares, deveria ter é totalmente estilhaçada. O único que se salva é Ralph Fiennes, que interpreta Hades. Ralph tem talento para fazer vilões super poderosos dotados de magia negra (piada infame sem graça nenhuma detectada haha).
Enfim, Furia de Titãs tinha tudo para se tornar épico, mas a má condução o transforma em apenas um grande show pirotécnico, no qual você se maravilha na hora, mas logo esquece.
Trailer:
Belo comentário! "}
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